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PASSEIO DE INVERNO RURAL WILLYS

Fotos da Ida no Sabado 28/07/2001


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Veja Quem Participou (Total de 5 veículos e 15 pessoas)
Nome Veículo Ano Cor Cidade Tel Email
Alan Joughin (organização) Rural Willys 4x2 1968 Azul Porto Alegre/RS (51) 9114-8702 alanj@conex.com.br
Rafael R. da Silveira Rural Pick-Up F-85 4x4 1957 Marrom Canoas/RS (51) 9981-6408 esnaHadoz@zaz.com.br
Carlos Rafael Cardoso da Silveira Toyota Hilux 4x4 1998 Cinza Canoas/RS (51) 9973-1815 -X-
Clodio Bernardes Rubim da Silva Rural 4x4 1976 Vermelho/Branco Novo Hamburgo/RS (51) 9986-7686 belair@belair.ar.com.br
José Eduardo Petersen Rural Willys 4x4 1964 Verde Porto Alegre/RS (51) 9985-3420 jpetersen@terra.com

O Passeio de Inverno Rural Willys saiu de Porto Alegre as 08:30 no Sabado 28 de Julho 2001 com o objetivo de percorrer em dois dias os municípios mais altos e mais frios do Rio Grande do Sul num total de 550km.   Participaram 5 caminhonetes sendo quatro Rural Willys antigas e uma Toyota Hilux. Saindo do posto Garoupa em Porto Alegre fomos direto por asfalto a Santo Antonio da Patrulha pela estrada velha passando por Gravataí e Glorinha. .  Em Santo Antonio os participantes fizeram uma parada de 20 minutos e tomaram café da manhã com os tradicionais sonhos gigantes no restaurante Casa da Colonia.

  Seguimos em direção a cidade de Rolante por 12km de asfalto e 20km de estradas de terra.  Em Rolante mais um participante se juntou ao comboio.  De Rolante seguimos para a cidade de Riozinho por uma estrada de terra que acompanha o rio e onde era possível ver as marcas da grande enchente da semana anterior.  Em Riozinho fizemos mais uma pausa na antiga ponte de ferro de 1908 antes de iniciar a subida da Serra da Boa Vista em direção a Tainhas.  A subida da Serra da Boa Vista  é por uma estrada de terra com pedras e muitas curvas onde as caminnhonetes Rural subiram tranquilo em segunda marcha.  No ponto mais alto da estrada uma placa informa a altitude de 1200 metros. Toda esta região é uma reserva da biosfera onde é probido o desmatamento e havia muita mata nativa inclusive com muitas samambaias gigantes.  O ceu estava azul e o ar limpo e frio e sem névoa o que permitia  enxergar longe a cidade de Rolante e as montanhas da encosta da serra cobertas de muito verde.  As estradas de terra estavam em condições piores do que dois meses antes quando fizemos o levantamento do roteiro do passeio.  A chuva forte da semana anterior havia lavado as estradas de terra acentuando algumas erosões e expondo mais as pedras  e seria praticamente impossível passar com um carro de passeio baixo.  Ao passar por um riacho que cruzava a estrada numa curva, uma das caminhonetes Rural caiu com a roda dianteira dentro de uma vala e ficou atolado.  A roda dianteira encostado no barranco não permitia o engate da roda livre para uso da tração 4x4 então a solução foi rebocar com a Rural Pick-Up..  Foi apenas um pequeno contratempo e sem danos materiais.  Mais adiante um erro de navegação nos levou  por uma estrada estreita que acabava num portão fechado onde manobramos as Rural para retornar.  Neste trecho encontramos uma bela cachoeira de águas muito limpas na beira da estrada.  A água muito limpo e gelado parece ser típico desta região e foi observado em varios pontos do passeio.

  Proximo de Tainhas já na região do planalto seguimos por asfalto até Cambará do Sul onde fizemos uma breve pausa de abastecimento antes de proseguir até o Canyon do Itaimbezinho no final da tarde.  Tivemos que andar em velocidade acima do normal para tentar chegar a tempo na portaria do Parque  Aparados da Serra que fechava pontualmente as 16:00 conforme informações obtidas por telefone duas semanas antes.  Quando chegamos ao pórtico as 16:10h já sem esperança de entrar no parque descobrimos que o horário de entrada havia mudado para as 17:00h então conseguimos visitar o famoso Canyon do Itaimbezinho.  Para nossa surpresa as ruas dentro do parque são asfaltados e tem inclusive sonorizadores (quebra molas) para reduzir a velocidade dos veículos enquanto as estradas de acesso da região são péssimos e causam danos aos veículos dos turistas.  O pernoite dos participantes foi em pequenas pousadas na cidade de Cambará do Sul a uma altitude de 980 metros.  Quanto saimos do jantar  por volta das 22:30h as capotas das nossas caminnhonetes Rural já tinham uma camada de geada branca.

Domingo os participantes  se reuniram as 08:00h na praça principal de Cambará do Sul para a largada do segundo e último dia do passeio.   A temperatura era de -1C e a vegetação e as capotas das caminhonetes estavam brancos com geada. Começamos o dia subindo de Rural ao ponto mais alto de Cambará do Sul no morro onde esta localizado a torre branca e vermelha da CRT.  Este morro proporciona uma vista de 360 graus de toda a região de Cambará.   A caminhonete Rural Pick-Up de um dos participantes do passeio começou o dia com o motor falhando e com pouca força.   Fizemos contato via radio VHF com um colega mecânico e radioamador (PY3-CP) em Porto Alegre  que sugeriu que pelos sintomas do motor falhando deveria ser problema de ignição.  Rebocamos a caminhonete até o mecânico em Cambará do Sul onde foi constatado pane no sensor  ou módulo da ignição eletrônica do motor Ford Falcon 6 cilindros que equipava a Rural.  Não havia a peça de reposição na cidade e a Rural foi deixada no mecânico.  A esta altura o passeio estava com um atraso de 3 horas então fizemos uma reunião dos participantes onde decidimos mudar o roteiro do dia desistindo da ida a São José dos Ausentes e Bom Jesus e optando por uma visita ao Canyon da Fortaleza que fica a 24km de Cambará do Sul atraves de uma estrada de terra muito bonita com muitas pedras e poças de lama e cercado de pinus. 

A caminho do Canyon por volta das 11:30h passamos por um amontoado de gelo quebrado.   As poças de água na beira da estrada haviam congelado durante a noite formando placas de gelo com espessura de 1 a 2 centimetros. Visitamos o Canyon da Fortaleza com visibilidade ótima onde era possível enxergar perfeitamente todo o litoral e a cidade de Torres/RS.  O acesso ao canyon da Fortaleza é gratuito e é inclusive permitido o pernoite em campinng selvagem.  Retornamos a Cambara para um ótimo almoço no restaurante Casa Nostra  e seguimos em direção a Porto Alegre via São Francisco de Paula, Taquara e Morungava.  A estrada entre Taquara e Porto Alegre é mal sinalizada com velocidades alternando constantemente entre 40km/h e 60km/h e com muitos pardais o que provoca um grande stress no motorista.  Chegamos em Porto Alegre as 20:00h de domingo com a caminhonete Rural suja após percorrer 500km no passeio dos quais 190km em estradas de terra e pedra.  Todos os participantes estavam satisfeitos em connhecer a região de Cambará do Sul e os Canyons com tempo bom, muito frio e uma certa dose de aventura.  A Rural que foi abandonada no mecânico em Cambará do Sul será buscada nos proximos dias depois de comprar a peça de reposição em Porto Alegre. Veja a seguir as fotos tiradas pela organização.

Veículos limpos e revisados alinhados para a largada em Porto Alegre/RS no Posto Garoupa na manhã de Sabado 28/07/2001. Os participantes receberam um kit com planilha detalhada do roteiro, mapa da região, regulamentodo evento, lista de pousadas em Cambará, caneta, e adesivos para o veículo. Antes da partida os participantes receberam, instruções num briefing da organização.

Parada para café da manhã com sonhos em Santo Antonio da Patrulha após percorrer 62km. O tempo estava perfeito com ceu azul e frio. Daqui seguimos para Rolante por 12km de asfalto e 20km de estrads de terra.

Parada de dez minutos na cidade de Riozinho antes de iniciar a subida da serra. Entre Rolante e Riozinho são 13km em estrada de terra. Havia muitas marcas da grande enchente da semana anterior com marcas de água suja nos muros das casas e muito entulho nas cercas de arama.

Travesia da ponte de ferro antiga de 1908 na cidade de Riozinho.

Pausa após 113km para apreciar a vista e tirar fotos subindo a Serra da Boa Vista entre Riozinho e Rincão dos Kroeff. Daqui era possível ver a cidade de Rolante. Deste ponto fizemos contato por radio VHF com Porto Alegre e Rolante. Logo adiante uma placa na estrada indicava uma altitude de 1.200 metros. A estrada é toda coberta de pedra irregular.

Após 135km um pequeno riacho que atravesa a estrada na curva subindo a serra foi danificado pela forte chuva. A Rural verde abriu muito a curva e acabou atolada com a roda dianteira direita na vala. A roda encostou no barranco impossibilitando o engate da roda livre da tração dianteira do lado direiro.

A solução foi rebocar com a Rural 4x4 1957 do Rafael usando uma cinta de nylon.

Após 180km uma parada rápida para lanche no Café Tainhas já no planalto após a subida da serra. Este é um otimo ponta de parada para quem viaja na direção de Cambará do Sul. Serve refeições e lanches rápidos. Prove o pastel de quijo serrano.

Após 248km chegamos as 16:10h ao pórtico de entrada do Parque Nacional Aparados da Serra onde esta localizado o Canyon do Itaimbezinho. Os veículos pagam R$5,00 de estacionamennto e cada passageiro paga R$6,00 de entrada conforme o ingresso acima. A entrada do parque que fechava as 16:00h agora só fecha as 17:00h. O pórtico do parque fica distante 17km do centro de Cambará do Sul. No Canyon do Itaimbezinho visitamos o centro de informações e caminhamos na trilha do Vértice.

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Atualizado em 04 Agosto 2001